Meninas, alguém vai me dizer que nunca passou por isso? você está na balada e conhece um cara bonitão, com um papo bom e que parece um tremendo partidão. Daí naquela coisa toda, o clima esquenta e vocês vão pro seu apartamento/um motel/banco de trás do carro/cantinho escuro da danceteria/moita no estacionamento e ali acontecem loucuras. Você por cima, você por baixo, você de um lado, do outro, de quatro, de pé, de três, de ponta-cabeça e em outras posições dignas de um acrobata chinês. Você revira os olhos, morde os lábios e até esquece seu nome.
Depois disso trocam telefones, se despedem e você, no dia seguinte, espera ele ligar.
E ele não liga.
Daí vêm a famosa e fatídica frase: "ele me usou". Qual mulher nunca se sentiu usada por um cara que a leva pra cama, faz ela ir às alturas e depois disso nunca mais telefona?
Pois neste caso, que me desculpem as puritanas, essa lamentação de ter sido usada não cola comigo. Para mim é simples: você gostou/gozou? Então não foi usada! Talvez possamos até dizer que ambos se usaram, mas essa choradeira não me comove.
Esse papinho de "mulher-objeto" é conversa-mole de quem quer chamar a atenção (e pena) para si. Hoje em dia ninguém mais é tão inocente que não saiba que ir pra cama com alguém não a compromete para o resto da vida como era antigamente (e graças a Deus eu não nasci nesse tal "antigamente").
Talvez a Fulana se sensibilize e nos fale aqui sobre a importância do sexo casual. Porque eu, no próximo post, falarei aos homens (sem me contradizer), da importância de ligar no dia seguinte. :)
Beltrano
